A lista de universidades que oferecem a alternativa foi divulgada pela Agência da ONU para refugiados (Acnur), e ao todo, 32 universidades brasileiras fazem parte. O edital da UFSC para oferta das vagas ainda não foi divulgado, mas o processo seletivo para quem inicia no segundo semestre de 2022 irá acontecer entre junho e julho.

De acordo com a universidade, serão vagas ociosas de cursos disponibilizados na UFSC e, por isso, até que o processo de matrículas e do Sisu seja finalizado, não é possível saber para quais graduações existirão vagas. A universidade irá oferecer 10 vagas, uma para cada curso.

Para se enquadrar na Política de Ingresso para Pessoas Refugiadas, Solicitantes de Refúgio de baixa renda e Portadoras de Visto Humanitário (PRVH) da universidade federal, a pessoa teria que cumprir alguns desses requisitos:

• Condição de refúgio reconhecida pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) ou órgão federal competente;
• Com solicitação de refúgio junto ao CONARE ou órgão federal competente cuja renda familiar bruta per capita seja igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
• Portadoras de visto humanitário;
• Ingressantes no País em decorrência de reunião familiar.Para acessar a reportagem completa, acesse o link: https://www.nsctotal.com.br/noticias/ufsc-vai-oferecer-vagas-de-graduacao-exclusivas-para-refugiados-em-sc

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Além desse programa, a universidade disse que conta com programas de transferência internacional para imigrantes e refugiados que já estejam cursando a graduação em seu país e queiram transferir para a federal de Santa Catarina.

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) também está na lista da Acnur como uma das que oferece vagas para refugiados. Mas, apesar da universidade estar credenciada e já ter oferecido esse serviço anteriormente, não existe previsão para disponibilizar essas vagas em 2022.

A invasão na Ucrânia já produziu quase um milhão de pessoas deslocadas forçadamente de suas casas, gerando sofrimento, perdas, mortes, lutos, rupturas e traumas. A migração forçada não é uma escolha e todos/as nós estamos sujeitos a estar nesta condição em algum momento de nossas vidas, seja por questões políticas, econômicas, ambientais, de raça ou de gênero. Não se escolhe ser refugiado, se torna devido a uma luta por sobrevivência. Por isso o NEMPsiC insiste: migrar não é crime, xenofobia sim! Muitas vezes, como está acontecendo agora nas fronteiras da Ucrânia, a xenofobia vem acompanhada de racismo. Nossa dor é seletiva geográfica e racialmente, afirma Tiago Amparo- doutor em Direito, em sua coluna na Folha de SP, “Ucrânia e o mundo civilizado”. Como destacou Cida Bento- doutora em psicologia, em sua coluna no mesmo jornal, “Quando o refugiado é branco e europeu”-, “O racismo alimenta e justifica as desigualdades e funciona como aglutinador do discurso da violência… é um grande desafio vencer a escalada do pensamento belicista e xenófobo que alimenta a violência nas sociedades contemporâneas”. Contra toda e qualquer forma de violência, racismo, xenofobia e segregação, o NEMPsiC manifesta seu apoio e solidariedade a todas as pessoas que estão sendo violadas, violentadas e mortas nesta guerra.

Na última semana, os professores colaboradores do NEMPsiC, Drª. Lucienne Martins Borges e Prof. Dr. Jean-Bernard Pocreau, foram convidados, enquanto representantes do SAPSIR (Service d’Aide Psychologique Spécialisée aux Immigrants et Réfugiés), a contribuírem no debate do Projeto de Lei n. 15. O projeto em questão visa a adaptação das práticas do conselho tutelar e proteção da juventude no Canadá, de modo que a participação dos dois professores teve por objetivo oferecer medidas concretas para proteção de jovens e crianças refugiadas e imigrantes. Felicitamos ao professores e agradecemos por suas contribuições!

Vídeo: http://www.assnat.qc.ca/fr/video-audio/archives-parlementaires/travaux-commissions/AudioVideo-93649.html

No dia 15 de fevereiro realizou-se a primeira Reunião do núcleo deste ano.  O NEMPsiC agradece a presença da equipe.

NEMPsiC indica a exposição “Migrar: Experiências, Memórias e Identidades”, inserida no Museu da Imigração da cidade de SP. A exposição “Migrar: experiências, memórias e identidades” tem como objetivo apresentar aos visitantes os trabalhos de preservação e pesquisa realizados pelo Museu da Imigração a respeito de seu tema central.

Em oito módulos, aborda o processo migratório como um fenômeno permanente na história da humanidade, perpassando contextos mais específicos, como a grande imigração ocorrida nos séculos 19 e 20, as políticas voltadas ao tema, o cotidiano da Hospedaria de Imigrantes do Brás e as contribuições desse processo para a formação do estado e da cidade de São Paulo.

No entanto, a história da migração humana não deve ser encarada como uma questão relacionada exclusivamente ao passado e por isso a exposição fomenta o diálogo com o momento contemporâneo e as novas levas populacionais que rompem fronteiras diariamente.

A partir dessa proposta, o Museu da Imigração pretende não só proporcionar aos visitantes a oportunidade de conhecer trajetórias de migrantes nacionais e estrangeiros, mas também aproximá-las de suas próprias experiências, fomentar diálogos e contribuir para a cultura do respeito às diversidades.

Estão abertas até dia 20/02 as inscrições para refugiados e portadores de visto humanitário nos 29 cursos da UNILA (Foz do Iguaçu).

Auxílio vaga em alojamento e auxílio alimentação (300,00) para os primeiros colocados de cada curso (29 vagas).

Previsão de início das aulas ( presenciais): Agosto de 2022. A inscrição é toda online.

Para acessar o edital e fazer a inscrição acesse: https://bit.ly/PSRH-UNILA22. Em caso de dúvidas, escreva para seleccion.al@unila.edu.br

O prazo para submissão de propostas de comunicação foi prorrogado.

A nova data é 6 de fevereiro de 2022.

O ÉDIQ convida você a participar de sua 1ª conferência internacional “Tempos de crise: um espaço para refletir sobre imigração e diversidade cultural”, que acontecerá de 7 a 9 de junho de 2022 na Universidade Laval.

Ainda dá tempo de nos enviar suas propostas de comunicação!!!

Número de imigrantes no Brasil dobrou ao longo dessa década, com mais representação de negros e mulheres. “Desde o pós-guerra o Brasil não teve uma década tão efervescente e dinâmica em termos de migração e refúgio”, afirma o coordenador científico do OBMigra e professor da UnB. O número é expressivo, mas também chama atenção a transformação do perfil dessa população: com uma proporção maior de mulheres (46% em 2019) e negros (54,4% em 2020) e espalhados de forma menos centralizada no Sudeste. Em 2010, 60% dos imigrantes estavam no eixo RJ-SP, e hoje, são 38%. Enquanto em 2010 a parcela de imigrantes mais significativa no Brasil era de portugueses, hoje é de venezuelanos. Apesar do aumento de imigrantes como um todo, Tadeu de Oliveira, coordenador estatístico do OBMigra, atenta para o fato desse número ainda ser baixo (menos de 1% da população) considerando que o Brasil está passando por uma transição demográfica de envelhecimento e pode se beneficiar dessa imigração.

I Congresso Internacional da ÉDIQ – Tempos de crise: um espaço para refletir sobre a imigração e sobre a diversidade cultural (do 7 ao 9 de Junho de 2022)

“Apesar das evidências de tempos difíceis, nós nos perguntamos se de fato é uma crise ou se se trata de uma degradação das condições de vida ligadas ao funcionamento de nossas sociedades? Neste sentido, quais lições do presente podem nos guiar a construir o futuro? O que nós aprendemos das crises passadas e atuais? Que tomadas de consciência tivemos? É com o desejo de aprofundar essas questões que a “Équipe de recherche en partenariat sur la diversité culturelle et la migration dans la région de Québec (ÉDIQ)” organiza seu primeiro congresso internacional intitulado “Tempos de crise: um espaço para refletir sobre a imigração e sobre a diversidade cultural”, que acontecerá na Universidade de Laval, Quebec, Canadá, do dia 7 ao 9 de junho de 2022.”

Temáticas:
1. Estratégias iniciais para pessoas e grupos em contexto de diversidade cultural e de imigração e seus efeitos nas trajetórias de inserção;
2. Respostas de instituições frente aos desafios de mudanças na sociedade no que diz respeito à diversidade cultural e aos recém chegados;
3. A influência da representação de Si e do Outro nas interações entre pessoas, grupos e instituições em contexto de imigração e diversidade cultural.

Se deseja saber mais sobre o congresso, acesse o link abaixo, onde encontrará mais informações sobre o processo de inscrição, submissão de trabalhos e demais detalhes sobre o funcionamento do evento.

https://www.ediq.ulaval.ca/congres-international/inscription